Por: Cristiano Arcoverde

Ao longo dos anos tenho visto muitos cristãos sofrendo com a receita nas mãos. Aprendi logo cedo que podemos fazer uma analogia do nosso trabalho sacerdotal com a medicina. Vejamos:

1. Alguém sente dor, vai ao hospital e procura o médico que escuta suas queixas e a partir daí vai em busca do diagnóstico. 
2. Indica o tratamento e normalmente a a receita, indicando o tratamentoNa receita, normalmente, consta o medicamento, a dosagem e período do tratamento.
3. O médico entrega a receita nas mãos do paciente. E a partir daquele momento a responsabilidade está nas mãos do paciente. É o paciente quem deverá comprar o remédio e nos horários indicados deve fazer uso do medicamento indicado. Existe pacientes que cumprem cabalmente aquilo que o médico ou, outros pegam a receita e jogam fora e nem atentam para o que receberam. 
No texto bíblico de Tiago 1.22-25 afirma: “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” Porque, se alguém é ouvinte da Palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
Por ventura, não é assim o que vivemos em nossas igrejas? Como pastor tenho grande alegria e responsabilidade de atender pessoas. O meu objetivo nestes casos é promover cura, restauração daquelas vidas. Ouvimos e buscamos por direção do Espírito Santo trazer uma Palavra de Vida e restauração, apontando o caminho da cura, da resolução de conflitos através de alternativas saudáveis para solução dos problemas mediante a Palavra Poderosa do Nosso Deus. E o que muitos fazem? – NADA! E AINDA QUEREM OS RESULTADOS!

Como ministro do Evangelho devemos ter a consciência de que não mandamos na vida das pessoas, nem devemos assumir uma postura de manipulação das decisões de cada um. A responsabilidade é pessoal, somos conselheiros, entregamos a receita com o tratamento, mas não devemos nos desesperar quando aconselhamos e as pessoas no final de tudo não colocam em prática. O apóstolo Pedro indica que nossa condução como pastores é de não sermos dominadores conforme I Pedro 5. 2-3.

Quero que você me aponte um médico que largou a medicina apenas porque um paciente não cumpriu o tratamento. Não pare amado conselheiro de apontar o Caminho a Verdade e a Vida para as pessoas.

Aprendi como ministro do Evangelho que apontamos o que está no receituário de Deus e transmitimos para as pessoas. Algumas colocam em prática, outras não, mas “nosso hospital” sempre estará aberto para acolher os “pacientes” com amor, firmeza nos procedimentos e atenção.

Pense nisso!                        

2 Comentários

  • Amém Pr.Cristiano .. Me fez lembrar de uma certa vez me despedindo de um Pr. E amigo falei olhando nos olhos dele Que ele tinha feito oque deveria, e que se alguns resultados não vieram na minha vida a culpa seria toda minha por não ter tomado o medicamento correto no momento e na dose correta …porem ..lendo o artigo a cima faço aqui minha reflexão… Que já deveria estar comendo algo mas solido porem , ainda nescecito de leite ..não me orgulho disso mas, sim de entender e reconhecer que já me fora dado uma boa dose da Palavra que viva e eficaz e que se estou aqui e porque essa palavra mudou minha vida e que ainda tem muito pra mudar basta eu tomar a dose certa no momento certo .e tudo me irá bem…

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