
Líder dos Jovens na Igreja Sede
Para mim é um privilégio fazer parte dessa visão desde criança. A mensagem que está em meu coração diz respeito a legado. Enquanto eu pensava sobre esta mensagem, uma nota subiu ao meu coração em relação aos meus pais, João Roberto e Jannayna Albuquerque. Eles têm me ensinado pelo exemplo.
“Havendo Josué despedido o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herança, para possuírem a terra. Serviu o povo ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes obras feitas pelo Senhor a Israel. Faleceu Josué, filho de Num, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos; sepultaram-no no limite da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos baalins” (Juízes 2.6-11).
Em meu devocional, há alguns meses, eu li essa agem e a palavra legado ficou ecoando em meu coração. Antes de Josué, existiu Moisés, que se levantou com uma palavra da parte de Deus para tirar o povo d’Ele da escravidão. Chegou um momento do seu ministério em que ele transmitiu a sua missão para Josué.
A geração de Josué serviu a Deus e teve experiências com Ele em sua trajetória. Essa geração ou e se levantou outra, que não conhecia o Senhor e nem as Suas obras. Um legado que começou com Moisés, continuou com Josué, mas na próxima geração, eles não conheciam o Deus da promessa. O que foi construído se perdeu de uma geração para outra.
A geração de Josué serviu a Deus, mas falhou em transmitir o legado para a geração seguinte.
Há alguns anos atrás, o apóstolo Bud Wright trouxe uma visão e ou para o apóstolo Guto Emery, mas se não canalizarmos esse legado, pode ser que a próxima geração seja penalizada pela nossa falha. Cresci aqui na Igreja Sede, vi ela se desenvolver. Tive a oportunidade de ter contato com o apóstolo Bud e tenho o a Guto. Me sinto responsável por ser o o do que eles têm transmitido para a próxima geração.
Os jovens precisam ser ensinados pelos valores que nos trouxeram até aqui, para viverem coisas ainda maiores e terem suas próprias experiências com Deus. Você é responsável por transmitir o legado.
Desde os 18 anos, tenho ministrado para jovens e, há alguns anos, lidero o Departamento de Jovens da Igreja Sede. Tenho uma visão do que tem acontecido em meio a esta geração hoje em dia. Por isso, quero lhe dar algumas dicas de como lidar com ela.
agem de bastão
Em uma corrida em que existe a agem de um bastão, se algo atrapalhar, o bastão não será ado, o que vai atrapalhar a corrida. As dificuldades que as antigas gerações aram, as deixaram mais fortes. Essa nova geração não enfrentou os mesmos desafios, pois nasceu depois do que você conquistou. Essa geração, naturalmente falando, é mais frágil. Os estudiosos as chamam de panqueca: extensa, mas superficial (fina). Este é um diagnóstico espiritual, mas existe uma perspectiva espiritual.
Sou jovem, mas sempre tive uma “alma de velho”. Tive que me moldar, pois eu estava distante da minha própria geração. Tive que aprender a falar a mesma linguagem, encontrando o caminho para o coração deles. Os jovens precisam ver em seu pastor e líder a extensão do Ministério e a extensão do nosso apóstolo Guto.
Essa geração está em busca de uma causa e você sabe qual é a causa que vale a pena viver ou morrer por ela: o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo. Somos responsáveis por transmitir este propósito nobre para os nossos jovens. Para isso, em nosso Departamento de Jovens, temos o lema “Conhecê-lO e fazê-lO conhecido”.
Promova ambientes de desafios. O remédio para o “mi, mi, mi” é promover desafios. Em nosso departamento, criamos o Avanço, que nos tira da zona de conforto para evangelizar em cidades circunvizinhas. Tenho visto uma geração classificada como “mimizenta” criando uma estrutura durante estes desafios.
Outras dicas
Crie uma identidade: Desenvolva uma marca com a qual eles possam se identificar e com uma linguagem jovem. O culto para a juventude não pode ser idêntico ao culto do domingo, pois os jovens precisam se sentir parte do que está ali na igreja.
Promova movimento: É necessário que os jovens estejam em movimento, com diversas programações, que não os deixem escapar. É impossível pastorear jovens com uma programação por mês. Precisamos canalizar a energia deles para serem a força da igreja, através de muitas programações, dentro ou fora do templo. Esse ritmo é necessário.
Desenvolva ambientes propícios para conexões: Quando eu era adolescente, eu não ia para qualquer lugar, se eu fosse ficar sozinho. As conexões são muito importantes para os jovens. Estar conectado em ambientes de comunhão, com o surgimento de amizades, é essencial para um Departamento de Jovens saudável.
Delegue: Tenha expectativas nos adolescentes e jovens. Invista e seja referência para eles. Leve o que você tem recebido como pastor para o seu líder de jovens e adolescentes,
Não vamos deixar este legado se dissipar. Sei que os pastores têm muitas demandas e necessidades para suprir. Porém, se for necessário, ande uma milha a mais para transmitir o legado. Eles são a continuidade. No que depender de você, não deixe essa visão morrer. Você é responsável!
*Trechos da mensagem de 21 de março de 2024, na Reunião de Pastores e Diretorias.