Caoxande Chianca (Rio de Janeiro-RJ)

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Sou carioca, nasci no Rio de Janeiro, tenho 48 anos. Meu nome é Cláudio Alexandre, mas as pessoas me chamam de Caoxande, que é a mistura do Cláudio com o Alexandre, é um apelido que não tem coincidente, só vi eu com esse até hoje. Até uso nas redes sociais pra facilitar o contato com as pessoas que me conhecem.

Nasci no bairro de Campo Grande, que tem cara de cidade. Minha mãe era de uma família antiga de lá e meu pai nordestino, de Jardim Seridó no Rio Grande do Norte. Nunca sai de Campo Grande, até achava que ia sair, mas depois vi que não. Hoje, sou responsável pela igreja de Campo Grande. Gosto muito da minha cidade e o crescimento dela assusta. Era um lugar que você conhecia todo mundo e hoje é uma multidão que a gente não conhece mais. Mas, ainda assim, vejo que meus filhos estudam com os filhos dos meus amigos (que estudaram comigo) então, não é mais uma cidade do interior como já foi, mas ainda é uma cidade familiar que convivemos.

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Minha infância foi em uma casa cheia. Eram cinco filhos. Eu sou o caçula. Tive uma infância boa, brinquei muito na rua, eu era da época de brincar de pipa, bola de gude, embora eu sempre fui um pouco urbano, como eu morava numa casa que sempre tinha muita gente, sempre gostei de um momento meu. Então, eu era aquela criança que, às vezes, ficava escondida na casinha do cachorro, sempre achava um cantinho em algum lugar, porque sempre tive essa necessidade em algum momento, de estar sozinho. Até hoje, gosto desse momento de estar só comigo mesmo.

Meu pai nos criou para trabalhar. Então, desde os 8 anos de idade eu já comecei a trabalhar com ele. Ele tinha um mercado e um estacionamento, eu mudei bastante de escola, mas foi tranquilo. O que sentia falta era da presença do meu pai, porque ele era muito envolvido com o trabalho então não tive ele tão presente e, isso me fez falta em algum momento.

Minha mãe era bem especial para mim eramos muito ligados, até por causa dessa ausência do meu pai. Como fui o último filho, nasci prematuro, nasci forçado, por uma notícia ruim e, não estava formado completamente ainda. Isso requereu alguns cuidados especiais e acabei sendo meio que “o filhinho da mamãe”. Todo mundo me protegia um pouco. Eu era o amigo da minha mãe, engraçado que ela tinha 3 filhas, mas eu era o filho que conhecia coisa da intimidade dela que as minhas irmãs não conheciam. Quando ela adoeceu, eu fui aquele filho que cuidava dela. Ela chegou ao ponto de ficar paralisada da cintura para baixo. E dependia de mim em muitos momento, tenho muita saudades dela.

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Minha adolescência não foi boa, fui aquele adolescente difícil, aquele excluído dos filmes americanos, eu era desengonçado, era muito magro, e tinha todos os apelidos referentes a isso. Dentuço, precisei usar aparelho, tive espinhas, ou seja, tudo aquilo que para o adolescente é um pesadelo.

Com a ausência do meu pai, tinha muita dificuldade de me ambientar em algumas coisas e não sabia como me comportar, na realidade acho que só fui aprender mesmo a me comportar em alguns meios depois do convívio com a minha esposa, Marcela, e com a Palavra de Deus. Então, esse não é o tempo da minha vida (adolescência) que eu tenha muita saudade. Mudei muito de escola, brigava muito na rua, brigava em casa também com meu irmão que era maior que eu. Mas, esse tempo forjou muita coisa em mim. Acabei amadurecendo um pouco antes da hora, mais que meus amigos da mesma idade, até porque eu convivia mais com os amigos das minhas irmãs mais velhas, eu me apaixonava pelas amigas mais velhas das minhas irmãs, e imagina, dentuço, magrinho e mais novo… Chance nenhuma. Tentei ar por essa fase sempre com um espírito de liderança que se via bem na escola, organizava os eventos, era ruim de esportes, mas tinha um poder de liderança já.

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Algumas coisas chegaram cedo para mim. Bem jovem fiz um teste vocacional, sempre tive a mania de olhar a frente do meu tempo. Isso é bom por um lado e ruim por outro. Porque muitas vezes, deixava de viver o presente. Na minha época, na oitava série (hoje, seria o nono ano) eu achei que tinha que saber o que ia fazer. Foi quando fiz um teste vocacional e gostava muito de cinema, sempre fui muito ligado a artes, tinha habilidades artísticas (sempre tive um poder de transformar as coisas de alguma forma), achava que cinema seria um bom caminho. Mas, não gostava da ideia do que era o cinema no Brasil. Então, eu achava que ia ar necessidades. Só que eu era um aluno nota 10 em matemática, mas eu sabia que não ia trabalhar de nada de muito exato, quando fiz o teste descobri a Publicidade e, na época não era como hoje, que todo mundo conhece. Era uma carreira desconhecida ainda.

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Em publicidade descobri que podia criar e não ia ar necessidades. Então, quando fui para o segundo grau, já fui sabendo o que eu queria, e eu era um “Et”, porque os meus colegas não tinham noção do que iam fazer, mas eu já sabia que faria publicidade. Meu pai não sabia nem o que era isso. Não conseguia entender que profissão era essa e parecia uma doideira minha. Mas, sou determinado e fui fazer a faculdade. Só que logo no primeiro período perdi o meu pai. Ai precisei trancar um ano o curso e já voltei a trabalhar meio expediente.

Me envolvi no comércio com a Aurinha, minha irmã, ia para a loja dela fazer vitrines, eu gostava de mexer, transformar, comecei a trabalhar lá para pagar a faculdade. Só que eu fui me envolvendo tanto com aquele comércio que, eu fiz a faculdade, me formei, mas já abandonei a ideia de seguir carreira na publicidade naquele momento. Usei muito o que eu aprendi no meu trabalho. Fui comerciante durante 30 anos. Parei ano ado. Porque entrei no ministério em tempo integral. Se hoje você me perguntasse: “qual faculdade você faria?” Eu faria publicidade de novo. Eu amo o marketing em geral. Mas, a minha vida tomou outro rumo. No ministério eu uso muito do que eu aprendi lá. Mídia, comunicação, são coisas que me encantam.

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Tem uma música do Andrezinho que ele fez para a Bia que ele fala: “que veio bagunçar todos os meus planos”, é a minha esposa Marcela foi assim, ela veio bagunçar todos os meus planos. Eu a conheci logo após a morte do meu pai. Eu nunca gostei de compromisso, até porque meu desejo era viajar (isso é uma característica do meio de comunicação) viajar, conhecer outros lugares, então, não tinha nenhuma intenção de me prender a ninguém. Como era do mundo, não namorava, eu “ficava”.

E em um feriado eu a conheci. Eu tínhamos uma amiga em comum. E como era feriado não tínhamos o que fazer e falei para essa amiga: “vamos ao cinema? Chama uma amiga sua. E eu chamo um amigo meu e nós vamos os 4”. E aí a amiga dela era a Marcela. Ela entrou no carro, sentou atrás, eu fui na frente. Só que em algum momento, eu não falava mais com o meu amigo, nem com a amiga, ficamos apenas os dois conversando. Os outros 2 viraram coadjuvantes no carro. Eu não registrei a imagem física dela, mas eu lembrava de cada palavra que ela conversou comigo. Falávamos a mesma língua. E isso me chamou muita atenção. Eu falava e ela completava, ela dizia uma coisa, e eu entendia o que ela queria dizer. Era como se nós nos conhecêssemos a muito tempo. Engraçado que eu não assimilei muito como ela era fisicamente. Mas, aquela conversa ficou na minha cabeça. Na segunda oportunidade que nos encontramos, eu, que não queria compromisso com ninguém, já no segundo encontro, falei que queria namorar com ela.

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Ela ao inverso de mim, vinha de alguns namoros compridos e estava na época que não queria se comprometer com ninguém, aí ela me “cozinhou” mais ou menos um ano. Na época, ela tinha namorado, um rapaz que era modelo, de uma família com boas condições, fisicamente olhando ele era o cara. E eu era magrelo, usava aparelho nos dentes, tinha o cabelo grande, usava umas roupas largas, estranhas, e disse: “não tem problemas, eu só quero que você me conheça. Porque se você me conhecer vai se apaixonar por mim” (risos). Ela ficava com muita raiva. E dizia: “o que esse garoto pensa da vida?”.

Foi um ano ela indecisa, aí falei que não tinha tempo para indecisão. Eu sumi, nos afastamos. E então, ela realmente sentiu falta. Me procurou de volta e começamos a namorar. Foi um namoro sem interrupção. Nunca brigamos, é óbvio que tem coisas que discordamos, mas nunca brigamos e nem nos separamos. Somos muito amigos. Ligados, companheiros, temos os mesmos projetos juntos. Ela realmente veio desfazer tudo o que eu queria para a minha vida. Com isso veio família, filhos, que era tudo que eu não planejava até então.

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Marcela é muito especial. Tem um senso prático muito grande. Costumo brincar que, às vezes ela é “meio homem”. Ela gosta de futebol, é prática, se arruma em 5 minutos, não gosta de discutir relação, nós somos dois amigos, tenho facilidade em entendê-la. Pela maneira que ela acorda, se comporta, já sei como ela está. Ela é um furacão, é inquieta, ao mesmo tempo, é muito focada, mas inquieta, então, ela determina alguma coisa até aquilo tomar forma. Mas, quando aquilo toma forma, ela fica inquieta naquele lugar, ela já quer mudar, já quer outra coisa.

Ela é movida a desafios. Diferente de mim que já gosto de uma coisa mais segura e estável. O que alimenta ela é ver alguma coisa disforme, depois que ela colocou forma naquilo ela já quer fazer outra coisa e preciso acompanhar o ritmo dela. Ela é mais aventureira do que eu. Eu preciso colocar o pé primeiro, me planejo, ela não. Com ela, é pra ir? Vamos! Com ela, aprendi a fazer esportes radicais, com ela aprendi que lazer está associado a aventura.

Marcela não fica na praia sentada com as mulheres. Geralmente ou está com a família ou o grupo de adolescentes que vai mergulhar, pular de algum lugar. Então, ela nunca está quieta. Ela é muito minha amiga, somos nós dois sempre. Temos grandes amigos, mas os maiores amigos que temos somos um ao outro.

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A chegada dos filhos foi planejada. Principalmente da minha parte, sou daquele que dou o o e penso; bem o que esperamos daqui pra frente? Já ela não pensava e nem falava disso. Mas, em um dia de ano novo, já estávamos casados há 5 anos, ou seja, curtimos bastante o casamento sozinhos, éramos do mundo ainda, mas muito companheiros, sempre fomos um casal referência para os nossos amigos do mundo. Eu tinha amigos que eram muito namoradores, soltos, e quando eles estavam namorando alguém que eram mais sérios, eles sempre faziam questão de estar com a gente. Ou seja, éramos a referência de um casal mais concentrado em família. E nesse ano novo eu virei para ela e disse: “ano que vem eu quero um filho!” E como ela sempre foi do tipo, se é pra ir, vamos, então ela topou. E nosso primeiro filho nós perdemos e isso aconteceu quando aceitamos a Jesus, logo no início da nossa caminhada em Deus.

A nossa vida era muito tranquila. A gravidez foi tranquila, eu a acompanhava ao médico, ela fazia hidroginástica, controlava o peso, tudo ia muito bem. O médico dela já era o médico da mãe dela, a atendia desde os 14 anos, grande amigo que temos, mas no dia do parto dela, esse médico pegou dengue e o médico auxiliar dele, estava viajando, ele chamou outro médico desconhecido que também chamou um anestesista desconhecido e entendemos que houve algum erro no parto e para nós o mundo caiu. E foi aí que eu tive o meu momento com Deus. Foi um parto que começou normal, depois foi cesárea, foi uma agressão muito grande para ela.

Nesse momento, lembro que eu estava no hospital e me vi numa sala diante de um crucifixo, ali falei: “Deus, a minha vida é tão certinha, sou um homem correto, por que estou vivendo isso?“. Nessa experiência a Marcela se converteu e, eu fui depois de um tempo. Chegamos na igreja moídos, quebrados, e seis meses depois, ela engravidou do Gabriel. E ele foi mesmo um presente para nós, Gabriel significa enviado de Deus. Quando ele já tinha um ano e pouco, já estava ficando independente, decidimos ter logo outro e foi maravilhoso ter em seguida. E veio a Giovanna. E aí vieram os dois em pouco tempo.

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Para alguém que não pensava nunca em constituir uma família eu sou apaixonado pelos meus filhos, pela minha família.

Eles são completamente diferentes. Na personalidade, são uma mistura porque eles são muito misturados com a gente. A Giovanna tem mais da minha personalidade, assim como eu, ela faz questão de imprimir uma opinião sobre tudo. Temos essa característica. Assim como eu, ela oscila de uma hora de insegurança para um momento muito segura. Tem umas inquietudes como eu. Mas, o temperamento é da mãe. Incisiva, tem um modo de agir muito parecido com a Marcela o jeito que acorda, que se comporta, como age. A Giovanna é meio artista como eu. Às vezes, desconcentra por causa de um detalhe.

O Gabriel tem a personalidade parecida com a Marcela. É mais arrojado, no sentido de querer as coisas, é muito focado também. Ele é objetivo, seguro para chegar numa coisa nova, mas o temperamento é parecido com o meu na idade dele. É conciliador, é voltado para o bem comum. E isso, é bem de mim que sou o quinto filho, a Marcela é filha única. Ela estava acostumada a viver e fazer as coisas sozinha. Eu fui criado no meio de muita gente e me importo se está todo mundo bem, “o que tem para comer dá para todos?” O Gabriel é assim. Ele é o amigo de todo mundo. São dois filhos muito especiais.

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Como eu sou uma pessoa que projeta e planeja o futuro, eu já estava com quatro lojas, e meu sonho era ter uma rede de muitas lojas, e aos 40 anos (8 anos atrás) eu tive uma crise muito profunda. Quase cheguei a uma depressão porque tudo aquilo que eu tinha planejado para mim havia perdido o valor completamente. Eu ia trabalhar e não via sentido ali, sempre trabalhei na igreja, mas não me via ministerialmente, sempre me vi como e de Marcela, e é uma característica minha ser e. Eu gosto muito de fazer alguém aparecer. Marcela era envolvida, era diretora do Rhema. Mas sempre a apoiei, trabalhando na igreja, porém nesse e.

Eu era líder de eventos, de conselheiros, e nunca almejei nada, não tinha ministério na minha cabeça, mas creio que Deus tirou todos os meus sonhos naturais. E foi um momento profundo de crise mesmo, posso dizer que foi o momento mais difícil da minha vida inteira. Porque para quem gosta de se planejar, perder todos os sonhos numa noite, parece uma coisa louca. Foi muito difícil acordar e saber: “eu não tenho mais planos”. Demorei um pouco a entender, mas entendi que Deus tinha alguma coisa para mim. Depois de um processo doloroso. Mas, ainda não entendia o que era ministerialmente, mas fui seguindo a vida, me desprendendo aos poucos do comércio (foi muito ruim para mim), porque eu estava lá, mas o coração não estava.

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De repente começou essa coisa do “socorro” na minha vida e começaram a surgir umas necessidades, uma delas foi um grupo de discipulado. Tinham uma necessidade que alguém os socorresse de um dia para o outro, lá em Pedra de Guaratiba. O pastor me ligou e eu topei na mesma hora. Era um desafio. Creio que ali foi meu treinamento e fiquei por dois anos de 2010 a 2012.

As pessoas começaram a me chamar de pastor, eu brincava, mas não aceitava que me chamassem, só que no meu discipulado de repente virou uma igreja. Tinha tesouraria, secretaria, departamento de eventos, responsável pela ceia, diaconia e eu ia para ministrar, tinha o departamento de crianças e adolescentes e os adolescentes na rua começaram a ir, e no discipulado o máximo de pessoas era 30 e eu estava com 50 pessoas, porque haviam crianças e adolescentes, Deus começou a tratar comigo e com a Marcela para largar algumas coisas. Marcela era diretora do Rhema e ou a treinar uma pessoa. Em 2011 ela entregou o Rhema.

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Eu comecei a entregar meus cargos também. Treinei uma pessoa para cada área que havia e, ficamos um tempo meio que “sobrando” na igreja, uma coisa estranha, mas Deus começou a tratar conosco. Chegou a Escola de Ministros, e ficamos ali sem entender o que estava acontecendo, em abril de 2012, por causa da EMR nos aproximamos das pessoas de Campo Grande, e eu não falava nada com Macela, mas o nosso coração foi vendo que era tempo de retornar para lá.

Sempre fui muito simples, prático, sempre tive dificuldades de guardar os versículos, e hoje eu olho e vejo que foi tudo muito doido, não sei como sobrevivi nos primeiros anos, mas tudo o que fizemos foi dando certo.

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Lembro quando estava no auge do meu conflito e Herênio foi ao Rio e me deu uma palavra e ele disse: “vim ao Rio só para falar com você“. Fomos tomar um café. Eu não tinha nenhuma intimidade com ele para isso. Mas, eu sabia que tinha que ir. Fui buscá-lo no aeroporto. E ele me disse: “não se preocupe com o seu ministério, para de sofrer por causa disso. Porque você não está na fôrma de ninguém. Você vai ser o que Deus precisar. Se Deus precisar de pastor, você será pastor, se precisar de profeta você vai ser, ele vai te encaixar onde for necessário, esquece de querer entender o seu chamado”

Registrei aquilo e continuei socorrendo, creio que quando o Senhor precisou de um pastor naquela época, eu estava lá, meu coração estava disponível e pensei: “Vou ser pastor, mas se amanhã Ele disser para eu ser outra coisa, eu vou ser também”.

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As pessoas me marcam de forma tão diferente… elas me marcam por motivos que normalmente as pessoas não veem, para alguns é até defeito, mas para mim são marcas preciosas… eu tenho muitas marcas… marcas do meu pai, ele era muito parecido com o Pr. Bud, rude, mas ao mesmo tempo muito sábio, só que na época eu não entendia, só fui entender depois que ele morreu. Acho que tenho uma parte meio rude dele… Aurinha costuma brincar que isso é um pouco do sangue de Jardim Seridó (risos) somos incisivos. Isso temos do meu pai.

Eu recebi o batismo no Espírito Santo com o Pr. Bud e costumo dizer que ali ele transferiu alguma coisa para mim. Porque eu tenho aquela característica dele, óbvio que eu sei que não tenho a mesma unção que estava sobre a vida dele. Mas, eu sou aquele que costuma corrigir muito rápido, sou de não deixar ar. Isso traz algumas coisas boas, mas alguns danos também.

A minha mãe… é uma referência e tenho no meu jeito coisas parecidas com ela. O estar preocupado com o bem comum, isso vem dela e isso me marcou muito. Ela era muito emotiva, eu também sou.

Marcela me marca e me inspira muito. Por causa do arrojo dela que eu não tenho tanto. E sigo o fluxo dela, ela é muito arrojada.

Me converti através do pastor Marcos Honório e, ele me marcou muito por causa da sua simplicidade. Isso mexe comigo. Eu conheci o pastor Marcos e naquele momento eu não pensei no que ele poderia fazer por mim (e olha que eu estava bem quebrado), mas quando olhei para ele pensei: “cara, eu posso ajudar esse homem“.

Pastor Edimilson me marca muito com o exemplo de liderança. Eu acho que ele é um grande líder.

Tem o pastor Alex, que foi o cara que me socorreu quando eu estava muito mal, ele é o irmão que eu não tive.

E tem minhas inspirações: Guto, Humberto, Edilson… João Roberto, eu não sei o que tem na minha vida, mas ele é uma inspiração. É algo que mexe e me emociona muito.

O Herênio, ele foi alguém decisivo em um momento da minha vida.

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Por isso, não tem como falar de um ou dois, porque as pessoas foram marcando estações na minha vida. Mas, eu poderia ser ingrato se colocasse alguém em primeiro lugar. Porque todas elas me marcaram e estou aberto para ser marcado por mais alguém, tenho necessidade disso… estou sempre atento ao que as pessoas pensam, no que elas podem me transformar, estou o tempo todo querendo mudar.

Não sou orgulhoso de quem eu sou. Por isso, quero sempre mudar, porque me canso de mim mesmo na mesmice. Fico buscando o tempo todo, aprendendo de cada um.

Eu amo a maturidade do Thiago Garcia, a capacidade do Júnior de pegar as coisas da gaveta. Meu leque de influências é muito grande. Não tenho um referencial único. Eu sou um carregador de visão. Talvez, não seja um visionário, (não sei) algumas coisas eu recebo como visão de Deus. Mas, eu amo carregar a visão de alguém. A visão do pastor Bud mexe muito comigo.

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Eu olho para mim e para o meu chamado, não tenho uma definição clara de cargos, mas tenho em mim esse desejo de que as coisas se multipliquem, não sou uma pessoa fácil, tem que ter sabedoria para lidar comigo. Eu sou aquele que luta muito pelo que acredita e você vai ter que negociar muito alguma coisa comigo para eu mudar alguma coisa. Mas, ao mesmo tempo eu tenho uma capacidade de mudança impressionante. Pareço duro, mas eu sou emotivo. Sou metódico em algumas coisas, gosto de planejar.

3 Comentários

  • Tenho muito orgulho do meu pastor…Fui pra esse lugar em um momento muito difícil da minha vida e fui muito bem acolhida. Ele é referência de um pai amoroso e cuidadoso com tds nós!

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  • Esse é o meu pastor, um grande líder, um grande exemplo e “O MEU GRANDE AMIGO”!!

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  • Meus pastor, simplesmente ELE e sempre ELE!! Como o amo e iro!!

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