por Thiago Borba
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4.11-12)
Cinco dons ministeriais com características, focos e atuações diferentes, mas operando com os mesmos objetivos — aperfeiçoar, capacitar e edificar a Igreja. Foi assim que Deus projetou a atuação dos ministros na Nova Aliança. E estar exposta a todas essas unções é a única forma de uma igreja local crescer de forma sadia e plena em todas as áreas.
Sabendo disto e procurando estar cada vez mais alinhados às instruções da Palavra, quero usar, como exemplo, a mudança de nomenclatura da equipe ministerial que auxilia diretamente ao pastor João Roberto, promovida na Igreja Verbo da Vida sede em Campina Grande-PB. Cremos, porém, que essa simples alteração poderá trazer repercussões grandiosas no entendimento dos nossos membros quanto à atuação dos ministros na nossa igreja.
De fato, na prática, podemos constatar que essa pluralidade de dons já estava presente no grupo de pessoas que antes eram chamados de Pastores Auxiliares. Evidentemente, cada um deles contribui até hoje com o pastoreio da nossa igreja, sendo uma extensão do pastor João em várias atividades pastorais.
Mas, como não identificar o chamado de Evangelista na vida do nosso querido Raul Agra? Mesmo já tendo sido pastor presidente da nossa igreja em outra época, é notório o chamado e o amor pelas almas que o Senhor tem derramado em seu coração nesses últimos anos. E o que dizer do nosso amado Manoel Dias, claramente usado como Profeta e Mestre em nosso Ministério? Esses são apenas alguns exemplos de como nossa igreja já tem sido regada diretamente por vários chamados diferentes, cumprindo o plano de crescimento que o nosso Senhor traçou para esta dispensação.
Dessa forma, a mudança de “Pastores Auxiliares” para “Ministros Auxiliares” se trata apenas de um ajuste natural para tornar a nomenclatura desta equipe mais adequada ao que é ensinado no Rhema e ao que já é visto na prática em nossa denominação. Além disso, outros consequências positivas deverão ser geradas.
Cremos que, com o reconhecimento claro do chamado específico que opera em cada um dos ministros, outros irmãos que têm esse mesmo dom ministerial poderão se identificar e serem inspirados por estas pessoas a fazerem crescer e desenvolver seus próprios chamados. Com certeza, um ensino mais claro e prático sobre esses assuntos irá despertar muitos dons latentes ou adormecidos em muitos de nossos membros.
Da mesma forma, é de grande valia para a saúde espiritual de uma igreja a clareza de saber de qual dom ministerial ela está desfrutando quando cada um dos nossos ministros sobe no púlpito. Além da contribuição didática, este conhecimento ajuda a nutrir a expectativa necessária para que a Palavra tenha o ao coração de cada ouvinte presente.
Outra possibilidade em potencial que se abre é a de podermos ter, futuramente, nessa equipe de ministros auxiliares, algumas pessoas que não poderiam se enquadrar especificamente num chamado pastoral. Não é raro termos em nossa igreja mulheres ungidas para o ministério da Palavra e com um dom ministerial evidente ou ainda pessoas com um ministério parcialmente itinerante que poderiam dar uma grande contribuição na edificação da nossa comunidade.
Enfim, com a convicção de que esta é uma direção de Deus para a nossa liderança, temos certeza de que esta medida trará muitos benefícios à nossa igreja. Nossos atuais ministros serão estimulados, novos chamados serão despertados em muitas pessoas e o crescimento continuará sendo uma constante, pois estamos certos de estar seguindo as orientações bíblicas para o amadurecimento espiritual do corpo de Cristo.
*Texto retirado da Revista Conexões Edição 2018.2, Seção Liderança.