Igrejas mineiras participaram de Reunião de Supervisão

Um tempo planejado por Deus para promover alinhamento à visão foi realizado na Igreja Verbo da Vida em Carlos Prates, Belo Horizonte (MG).
Reunião de Supervisão 2025 em Minas Gerais

Nos dias 06 e 07 de junho, foi realizada a Reunião de Supervisão 2025 — um tempo planejado e estabelecido por Deus para promover alinhamento com o chamado confiado ao estado de Minas Gerais. A programação ocorreu na Igreja Verbo da Vida em Carlos Prates, Belo Horizonte (MG), e contou com a presença de membros da Diretoria do Ministério Verbo da Vida. Representantes das igrejas Verbo da Vida da região se reuniram para esse momento estratégico de direcionamento e fortalecimento da visão ministerial.

A abertura da Reunião de Supervisão começou com um momento de louvor e celebração. Logo após, um vídeo do Ap. Guto Emery, presidente do MVV, foi transmitido com uma palavra inspiradora sobre a importância de estar em sintonia fina com Deus — alinhados e correspondendo ao chamado que Ele tem confiado ao estado de Minas Gerais.

Influenciador de pessoas

Na primeira ministração, Klycia Gaudard destacou a importância do ambiente como fator determinante para a manifestação do avivamento. Segundo ela, o clima ao redor influencia diretamente a forma como as pessoas enxergam o mundo. “Um ambiente de divisão e contenda, onde predominam brigas e fofocas, acaba moldando nossa percepção da realidade”, afirmou.

Com sensibilidade, a ministra enfatizou a responsabilidade da igreja ao acolher novos convertidos. Ela explicou que esses iniciantes na fé observam atentamente o comportamento dos irmãos e, muitas vezes, o interpretam como representação do próprio Evangelho. Segundo Klycia, atitudes incoerentes com a Palavra e com o amor de Cristo podem gerar confusão e afetar o crescimento espiritual dos recém-chegados.

“Você é um influenciador de pessoas”. Com essa afirmação, ela fez um chamado à vigilância e à unidade, alertando que ambientes de discórdia contaminam as atitudes e afastam do propósito de Deus. A ministra reforçou que, no Verbo da Vida, andar em unidade é inegociável, pois a comunhão fortalece a visão ministerial e prepara o terreno para o mover do Espírito.

Por fim, Klycia declarou um ambiente que favoreça o mover de Deus: “Nós desejamos Minas Gerais avivada e contando os feitos do Senhor”.

Edificação do Corpo

Na sequência da Reunião de Supervisão, Renato Gaudard ministrou sobre os dons espirituais. Desse modo, ele destacou que essas instruções não podiam ser negligenciadas, pois os dons são ferramentas divinas para a edificação do Corpo de Cristo.

Em seguida, o ministro enfatizou que ninguém alcança maturidade espiritual ouvindo apenas o que lhe agrada. Mas, segundo ele, o confronto, o encorajamento, a correção e o estímulo à prática do amor e das boas obras são frutos do convívio com os irmãos.

Em seguida, Renato ressaltou que há realidades espirituais que só se manifestam no ajuntamento dos santos e que a comunhão não é um aspecto opcional da fé cristã. “É nesse ambiente que os dons espirituais se expressam, edificam e transformam. Não podemos perder aquilo que Deus só pode proporcionar quando nos reunimos como igreja”, afirmou.

Além disso, a ministração também abordou o tema da maturidade como um caminho progressivo, que todos são chamados a trilhar. Em conclusão, o ministro alertou: “Não basta apenas ouvir, é necessário ter coragem para se levantar e compartilhar aquilo que Deus está comunicando”.

Palavra para mulheres

A manhã da Reunião de Supervisão começou com a ministração de Klycia Gaudard, que conduziu as participantes por uma jornada de reflexão e alinhamento com o coração de Deus. Com sensibilidade e clareza, ela abordou a conexão com os filhos e o planejamento da mulher que lidera seu lar — um tema atual e necessário diante das múltiplas demandas enfrentadas diariamente.

Com leveza e sabedoria, Klycia incentivou as mulheres a repensarem a forma como istram seu tempo, destacando a importância do equilíbrio. Ela enfatizou que nem tudo pode ser feito ao mesmo tempo, mas que tudo pode ser feito com propósito.

Ao relembrar a agem de Marta e Maria, a ministra lançou luz sobre a inquietação de Marta, ressaltando que Jesus não a repreendeu por servir, mas por permitir que as preocupações dominassem seu coração. Segundo Klycia, a prioridade, naquele momento, era estar atenta à presença d’Ele.

Em um dos pontos mais marcantes da ministração, ela abordou o sentimento de injustiça que muitas vezes invade o coração, especialmente em meio ao serviço no lar ou no ministério. Klycia falou sobre a sobrecarga, o sentimento de invisibilidade e a frustração por não se sentir valorizada.

Contudo, com firmeza e amor, ela lembrou que servir nunca deve ser um fardo, mas sim um privilégio. “Cada gesto de cuidado é visto por Deus e tem valor eterno”, concluiu.

Coisas de mulher

Com base em Provérbios 14, a ministração de Juliana Borba, intitulada Coisas de Mulher, abordou sobre as atitudes e posturas que distinguem a mulher sábia da mulher tola. Uma frase marcante sintetizou o tom do encontro: “O ministério começa em casa. O altar que não queima no lar não ilumina no púlpito”, essa afirmação ecoou por toda a ministração, reforçando que a vida espiritual, o chamado e o ministério não têm início no microfone, mas no ambiente íntimo do lar.

Entre os pontos centrais abordados, destacou-se o papel da mulher como e no casamento. De acordo com Juliana, essa posição não coloca a mulher como inferior, mas como alguém que coopera ativamente para que as vitórias do marido sejam vitórias compartilhadas. “A verdadeira parceria se revela no apoio mútuo e na construção conjunta de propósitos”, afirmou.

Além disso, a ministra criticou a mentalidade de independência absoluta, muitas vezes exaltada pela cultura moderna. Segundo ela, a busca por autonomia extrema pode levar à frustração, ao esgotamento emocional e ao ressentimento.

“Quando a mulher tenta trilhar sozinha um caminho que deveria ser vivido em comunhão, ela corre o risco de se sobrecarregar e se tornar amarga. É preciso deixar o orgulho de lado para abraçar a vulnerabilidade e a comunhão genuína com outras mulheres”, completou Juliana.

Logo após a ministração, as irmãs oraram umas pelas outras e colocaram em prática o que foi instruído por Juliana.

Maturidade ministerial

Em outro auditório, os homens receberam a ministração do Pr. Thiago Borba, que apresentou um ensino claro e objetivo sobre a estrutura e o papel das diretorias nas igrejas locais, com ênfase na importância da clareza, da comunicação eficaz e da unidade entre os líderes.

O primeiro ponto abordado foi a necessidade de definir com precisão as atribuições de cada função dentro da diretoria. “Não se trata apenas de ocupar cargos, mas de garantir que cada membro compreenda sua área de responsabilidade e saiba o que se espera de sua atuação”, afirmou o ministro.

Outro princípio essencial destacado foi o valor da diversidade. As diferenças entre os membros da diretoria não devem ser motivo de incômodo, mas vistas como uma riqueza para a liderança, desde que todos estejam alinhados à visão da igreja.

Desse modo, a ministração foi concluída com uma metáfora marcante: “A diretoria é o coração da igreja. Quando esse coração funciona bem, toda a igreja será forte, saudável e viva. Cuidar da diretoria é, portanto, cuidar da saúde da igreja”, completou Pr. Thiago.

Maturidade espiritual

Juliana Borba também ministrou para os homens. Sua mensagem foi baseada no versículo de João 21:18, em que Jesus, em uma conversa íntima com Pedro, declarou: “Quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”.

Esse trecho norteou toda a mensagem, revelando que a verdadeira maturidade espiritual se manifesta quando se deixa de fazer apenas o que quer.

Em seguida, ela abordou sobre o processo de amadurecimento como desafiador, especialmente quando envolve tarefas invisíveis ou pouco reconhecidas.

Para ilustrar, Juliana compartilhou sobre o início de sua jornada na coordenação das Escolas Rhema, e contou que, atualmente, lidera uma equipe de 26 pessoas. De acordo com ela, foi ao permanecer fiel nas pequenas tarefas que experimentou uma frutificação em maior escala.

A ministra também alertou: “Murmurar diante dos processos rouba a oportunidade de amadurecer.  A maturidade exige que façamos o que precisa ser feito — com bom ânimo e gratidão”, exortou.

Por fim, a reflexão final foi clara: “Não é possível agir como criança quando já se deveria andar como maduro. Seja grato por cada estação, pois ela está preparando você para aquilo que Deus prometeu”.

Um serviço que ecoa na eternidade

Na tarde de sábado, Thiago Freitas trouxe à memória a célebre declaração do apóstolo Paulo: “Partir e estar com Cristo é incomparavelmente melhor”. Essa afirmação, segundo o ministro, é carregada de um anseio profundo pela eternidade e convida a viver com os olhos voltados para o Céu, compreendendo que a agem pela Terra tem propósito e direção.

Primeiramente, ele citou o exemplo inspirador do pastor Luchi, que, em obediência ao chamado de Deus, deixou sua cidade e respondeu “sim” à vontade do Senhor, servindo com fidelidade em Belo Horizonte. “Sua trajetória nos aponta para o nosso maior modelo: Cristo”, afirmou.

Thiago Freitas ainda reforçou que Deus recompensará todo serviço feito com fidelidade. “Ele vê cada gesto de dedicação, mesmo aqueles realizados longe dos holofotes. Servir com o coração certo, ainda que sem aplausos, é o que garante o galardão eterno”, destacou.

Ao final, todos os que servem nos departamentos da igreja participaram de um momento especial, no qual receberam oração. Nesse contexto, o ministro compartilhou uma analogia marcante: “Assim como o menor membro do corpo tem sua função vital e, quando falha, afeta todo o organismo. Cada pessoa na igreja é indispensável. Do som à recepção, do ensino à intercessão, todos contribuem para o bom funcionamento do Corpo de Cristo”, declarou.

Papel do cristão no Reino de Deus

No encerramento da Reunião de Supervisão, Juliana Borba declarou com convicção: “Belo Horizonte é terra de ministros”. A partir dessa afirmação, ela ministrou sobre o papel de cada cristão no Reino, destacando a importância de abraçar o chamado divino com humildade, entrega e discernimento.

Ao abordar o tema Eu não preciso ser o primeiro, Juliana enfatizou que, em muitas situações, a missão será apoiar e sustentar aqueles que foram chamados para liderar. “Isso não nos diminui; ao contrário, nos posiciona como peças fundamentais para o avanço do Reino”, afirmou.

Ela ressaltou que todos têm um lugar específico e relevante na obra de Deus. “Mais do que buscar visibilidade, é preciso discernir a estação em que estamos inseridos, entendendo que o propósito maior não é ser o primeiro a chegar, mas sim permanecer com fidelidade até o fim”, instruiu.

Ao encerrar, Juliana reforçou que ser o primeiro não significa ter mais importância, mas sim carregar uma responsabilidade maior. Por isso, convocou a todos a alinharem o coração diante de Deus e afirmou com autoridade: “Seja fiel ao lugar e à estação em que Ele te colocou hoje”.

Legado, unidade e jeito Verbo da Vida de ser

Com base em Atos 16:9, Thiago Borba ministrou sobre legado, visão e identidade ministerial. Ele destacou o momento em que o apóstolo Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia pedindo ajuda e enfatizou que, embora Paulo tenha sido o porta-voz da revelação, todos seus liderados assumiram a responsabilidade daquele chamado.

“Essa maturidade na compreensão da visão é essencial para que um ministério avance de forma unida, com clareza e propósito”, afirmou.

Ao longo da mensagem, o ministro destacou: “Somos parte de algo maior. Estamos construindo, juntos, um bom nome e uma reputação sólida para o Ministério. Essa identidade vai além das doutrinas que professamos; ela também se expressa em nosso modo de viver. Há um jeito Verbo da Vida de cultuar, liderar, servir e caminhar com excelência e leveza. E quanto mais permanecemos unidos e alinhados, mais esse padrão se fortalece em nós”.

Ao encerrar, Pr. Thiago compartilhou dados e testemunhos que evidenciam os frutos gerados pela visão do Verbo da Vida, celebrando o crescimento e o impacto da Família de Fé. Foi, de fato, uma mensagem que renovou o senso de pertencimento e despertou responsabilidade em todos os que fazem parte desse legado.

Identidade de filho

Na última ministração da Reunião de Supervisão, Manassés Guerra falou sobre a nova realidade em Cristo Jesus. “Nem as circunstâncias, nem as pessoas, nem mesmo nossos sentimentos determinam quem somos — apenas a Palavra tem autoridade para definir nossa identidade”, afirmou.

Com base em Gênesis 1, Manassés relembrou o propósito original de Deus para a humanidade. “Desde o princípio, Deus estabeleceu dois grandes propósitos para o ser humano:

  • Ser filhos — e, para isso, Ele nos concedeu Sua própria natureza;
  • Governar — e, para isso, Ele nos equipou com dons e um chamado”.

De acordo com o pastor, essa revelação reposiciona os filhos de Deus. “Em Cristo, somos filhos com identidade e governantes com propósito. Não somos fruto do acaso, mas parte do plano original de Deus”, declarou.

Logo após a ministração, um clima de celebração e gratidão encerrou a Reunião de Supervisão. Com alegria, os irmãos exaltaram, por meio dos louvores, o plano original do Pai, reconhecendo o privilégio de viver essa nova vida em Cristo.

1 Comentário

  • Belo Horizonte esta sendo sacudido Pela palavra da Fe e o amor.Com certeza essa reuniao resultara em grandes frutos

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