
Nosso eio pela Turquia chegou às cidades em que o próprio Jesus inspirou João a escrever uma carta, com elogios e exortações. Na verdade, As Sete Igrejas do Apocalipse são um conjunto de comunidades cristãs primitivas mencionadas na Bíblia, nos capítulo 2 e 3. Essas igrejas estavam localizadas na região da Ásia Menor, que hoje faz parte do território turco.
Atualmente, são cidades vibrantes e industriais, além de manter uma rica história e cultura. Embora tenham ado por muitas mudanças ao longo dos séculos, essas cidades continuam a ser importantes centros de comércio, cultura e, agora, turismo para o país. Entre todas elas, conhecemos as duas primeiras.

TIATIRA
A cidade de Tiatira era um importante centro comercial e cultural da região. Hoje em dia, chama-se Akhisar e se sustenta praticamente da indústria, apesar de ainda manter um comércio pujante, principalmente por sua produção de têxteis (tecidos tingidos) e alimentos. Na época da igreja primitiva, destacava-se por ter uma posição militar estratégica para a manutenção do Império. A ela foi endereçada a carta mais longa entre as 7 igrejas. Daquele tempo, encontram-se pouquíssimos elementos arqueológicos. Apenas alguns arcos e muros do templo, bem no meio do centro da atual Akhisar.
PÉRGAMO

Já as ruínas de Pérgamo impressionam pelo tamanho e estado de preservação, o que atrai um número maior de turistas. Esta cidade era também um importante centro cultural e religioso da Ásia Menor, conhecido por seu famoso Altar de Zeus.
Neste exato local, Manoel Dias, leu a carta de Jesus à Igreja daquela época fez um convite a consagração do grupo. A mensagem bíblica continua atual: ser fiel à verdade de Cristo, em meio a pressão cultural e a corrupção espiritual.
A cada o no sítio arqueológico, mais surpresas, como o gigantesco Templo de Trajano, com colunas intactas, e a Biblioteca da cidade, uma das maiores do mundo antigo. Essa junção e conservação faz de Pérgamo patrimônio mundial da Unesco. A cidade também é conhecida pela criação dos “pergaminhos” (nome oriundo de Pérgamo), que aperfeiçoou a escrita sobre a pele de animais após o Egito, seu grande rival na época, proibir a exportação de papiro para lá.

“Uma das coisas que mais me chamou atenção foi o fato deles terem a segunda maior biblioteca da época, e serem impedidos por Alexandria — que tinha a maior — de usar o papiro para que o povo não crescesse em conhecimento. Mesmo assim, eles criaram uma nova forma de escrita: o pergaminho. Além disso, é muito interessante o fato deles terem conseguido construir em locais praticamente impossíveis, devido à inclinação.
Tudo isso mostra que era um povo que ia atrás do conhecimento, que não parava e não era limitado por adversidades. Isso refletiu na Igreja também, em Apocalipse 2, cita que eles eram muito perseverantes. Isso mostra um pouco da cultura local e também que havia muita idolatria, porque as pessoas subiam ao templo de Zeus, mesmo sendo muito íngreme. Então, entendemos muito mais o contexto. Pérgamo era uma Igreja que precisou perseverar muito para se manter fiel a Deus”, disse Raiane Vargas.









































